segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Carvalho


Não deve ser muito saudável para o carvalho, mas foi interessante para a fotografia. Terreno em Cinzas.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Lameiros em Brunhoso I


Um passeio de fim de tarde nos lameiros em Cinzas, Brunhoso.


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Zona de Intervenção Florestal de Brunhoso

Despacho n.º 22801/2009

Por requerimento dirigido ao Presidente da Autoridade Florestal Nacional, um grupo de proprietários e produtores florestais, constituído para o efeito em Núcleo Fundador, ao abrigo do disposto nas alíneas a) e b) do artigo 6.º e do n.º 1 do artigo 10.º, ambos do Decreto- Lei n.º 127/2005, de 5 de Agosto, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 15/2009, de 14 de Janeiro, veio apresentar um pedido de criação de uma zona de intervenção florestal abrangendo vários prédios rústicos das freguesias de Mogadouro, Brunhoso, Paradela, Remondes, Soutelo e Vale da Madre, do município de Mogadouro.
Foram cumpridas as formalidades legais previstas no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 127/2005, de 5 de Agosto, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 15/2009, de 14 de Janeiro, que estabelece o regime de criação das ZIF, pelo que, ao abrigo do n.º 1 do artigo 11.º daquele diploma legal:
1.º É criada da Zona de Intervenção Florestal de Brunhoso. (ZIF n.º 97, processo n.º 143/07-AFN), com uma área de 4019,78 ha, cujos limites constam da planta anexa ao presente despacho e que dela faz parte integrante, englobando vários prédios rústicos da(s) freguesia(s) de Mogadouro, Brunhoso, Paradela, Remondes, Soutelo e Vale da Madre, do concelho de Mogadouro.
2.º A gestão da Zona de Intervenção Florestal de Brunhoso é assegurada pela APATA — Associação de Produtores Agrícolas Tradicionais e Ambientais, com o NIF n.º 504 899 767, com sede na Avenida do Sabor, 40, 1.º Dto., 5200-288 Mogadouro.
3.º O presente despacho produz efeitos no dia seguinte ao da sua publicação.

2 de Outubro de 2009. — O Presidente, António José Rego.



Diário da República, 2.ª série — N.º 200 — 15 de Outubro de 2009

domingo, 11 de outubro de 2009

Autárquicas 2009 - Resultados (Brunhoso)

Assembleia de Freguesia

 

Câmara Municipal
 

Assembleia Municipal

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Jogos tradicionais


Fotografias dos jogos tradicionais realizados no dia 12 de Setembro em Brunhoso.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Participação de Brunhoso na Feira do Azinhoso

Vídeo do desfile na Feira do Azinhoso. Os representantes de Brunhoso ganharam o primeiro prémio na Gincana de Burros e no Concurso de Trajes.
Parabéns a todos os que levaram adiante mais esta participação, que só dignifica o nome da aldeia.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Feira do Azinhoso - Cartaz

Os representantes de Brunhoso na Gincana de Burros no ano passado valeram também a fotografia no Cartaz para o evento de 2009. Não podia deixar postar aqui esta "relíquia".

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Gostava de ir a Mogadouro, pelo caminho velho


Que gostava de ir a Mogadouro, pelo caminho velho! A pé. Era o dos Olmos debaixo da parreira do Barranco para alguns residentes. Que lhe bastava um para companhia. Que por ser sábado de festa não havia nada que fazer! Porque torna, porque volva, que era coisa de uma hora e não custava nada!
Que a tarde até estava fresca...
Ao narrador que, a despeito de ser gordo e estar cansado, gosta destas coisas, foi fácil convencer. E surpreendentemente até os residentes aderiram à empresa. E lá foram, o Artur, o Ilídio, o alcaide, para oficializar a coisa, e o doutor dos Olmos. Entusiasmado com a proposta que não com a forma de a concretizar, foi-se com eles também o escrevente. (A pé? A estas horas!? Com este calor!)
Sem cajado, nem calagouça abalaram em direcção à sede da comarca, com disposição de peregrinos e passada e andamento das praças recrutas.
Por desinteressante e demais conhecido, nada se dirá da parte do caminho até à Cruz. Há-de mais tarde falar-se da Urreta, mas tão só pela frescura da água, que não por especial merecimento do lugar.
E eis-nos então a descer para Valdremum.
Mas não, vamos antes por Cinzas. Já quase sem carvalhos. E um lameiro que já não serve. Pois se ninguém lhe segou o feno! se não lhe pastaram a erva, para que serve o lameiro?!
Logo estamos no Rouxinho. Lá está a casa do tio Meão. Ou o que antes foi.
Nem pássaros nem ninhos. Nem tão pouco lagartos no caminho. A hora, não sendo já de sesta, é ainda das cigarras.
De resto as terras são as mesmas de dantes. De restolho mas sem rilheiro. De adil quase todas. E de saudade. Tomamos agora para os lados da Azênia mas logo arrepiamos caminho. À corte do Barroso descemos para Milhares. Foi terra de lameiros, e freixos e viço. E de passagem obrigatória para pagar a finta e para a feira dos Gorazes. De feirantes e romeiros.
Encostados aos lameiros da Azênia, subimos para o Butaque.
A partir daqui haveríamos de ver, por vinhas, hortas e quintais, gente da vila. Qual quê!? Nem vivalma. Nem burros nem atafais. Nem rolas nem melros. Um gaio mudou de freixo. E foi o muito.
Enfim, caminho abandonado o da vila. Já não é andado nem por aprendiz nem por mestres dos ofícios. Não encontrámos nenhum daqueles rapazes despachados que aprendiam as artes de alfaiate, sapateiro, de ferreiro ou até de mecânico. Não se viu qualquer cachopa que fizesse o caminho a industriar-se na ciência dos lavores e da costura. Daqui até os peliqueiros enjeitaram.
Já na fonte da Santa Margarida, refresca-se a secura e as ideias. E já vemos o soto do Heitor. E em frente devia estar o Porfírio das retretes.
Olha aqui era o consultório do Dr. Cordeiro. E ali era a Farmácia. E ainda é. E a livraria do Adroaldo. Lugar de culto. Enorme no pedestal, imenso no engenho, o nosso Trindade Coelho. Em frente eram os Casimiros. E lá está ainda o Tribunal.
Naquele passeio, devia estar o Octávio com a sua caixa a engraxar sapatos. Já nem o Rato por aqui se enxerga.
Mas pronto é a vila, e o caminho foi andado.
Ficaram satisfeitos os andantes.

Este texto, não sendo pura ficção, que a tanto não está habilitado o narrador, é quase ficção, já que em razão do que se trata, é compulsivo mentiroso. Mesmo longe estou presente! Basta ouvir dizer e também lá estive!
Mas não. Não fiz a viagem. Esperei por eles na vila. À sombra de dois copos de cerveja e à espera das contas dos caminheiros. Que onde há caminheiros há contas!
Faz de conta que fui.
Ah, o dos Olmos tinha uma cana, e na vila não sabia que lhe fazer!?

Um abraço
f.ribeiro

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

FEIRA DO AZINHOSO, VI Mostra de Exemplares da Raça Asinina de Miranda


A Feira Anual do Azinhoso foi revitalizada em 2004 pela AEPGA e a AIVECA - Associação para a Investigação e Valorização Etnográfica e Cultural de Azinhoso em conjunto com o município de Mogadouro e a Junta de Freguesia de Azinhoso. O empenho da população local, juntamente, com o apoio prestado pela organização do evento levou a que se recuperasse antigas tradições como a gincana de burros, que sempre desafiaram os mais arrojados e foliões do Azinhoso e aldeias adjacentes. A Feira do Azinhoso pretende, desta forma, reavivar antigas tradições bem como promover e sensibilizar interessados e criadores para a preservação da Raça Asinina de Miranda considerada, actualmente, pelo Ministério da Agricultura como uma raça ainda ameaçada.

ENTRADA LIVRE!

Sábado, dia 5 de Setembro
Aldeia do Azinhoso


17h00: Merenda Regional com os criadores de burros e gaiteiros da região (recepção dos visitantes)
19h00: Arruada (animação de rua)
20h00: Jantar- Convivio
21h30: Concerto de música tradicional

Domingo, dia 6 de Setembro
Aldeia do Azinhoso

7h30: Chegada dos criadores e seus burros
8h30: Missa em honra da Nª. Sª da Natividade
10h30: Gincana de Burros
12h30: Almoço - Convívio
14h30: Mostra e desfile de Burros da Raça Asinina de Miranda
15h30: Entrega de troféus e prémios de participação
16h00: Festa Popular

Nota: O programa poderá ainda ser alterado.

Para mais informações: http://www.aepga.pt/portal/PT/111/EID/85/DETID/1/default.aspx ou contactar 96 6151131/96 0050722 ou pelo e-mail burranco@gmail.com




quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Perdi-me no adro da igreja

Em meados da década de cinquenta do século passado havia uma fonte chã de água ao cimo do adro da igreja a que chamávamos Funtoz. Esta designação era dada às poças de água de nascente limitadas por pedras de xisto colocadas ao cutelo que sustinham a água. Tanto quanto me lembro esta fonte tinha água durante todo o ano e era utilizada para lavar a roupa e para as galinhas, perus e parrecos beberem.
Esse dia em particular estava a lavar nessa fonte a Tia e por ali serpenteávamos , em brincadeiras da nossa idade, eu com quatro anos e o meu irmão José com dois anos. Deviam ser estas as nossas idades pois o Zé já andava e eu como que tomava conta dele desde que não saíssemos muito da beira da Tia.
Esta situação, lembro-me passou-se quando morávamos na rua do Fundão, ou seja em 1957 ou depois, porque a nossa casa foi construída em 1957, conforme data que tem no frontispício. Durante a sua construção tínhamos vivido na casa do meu avô Francisco, ali à Rua dos Paus, onde mais tarde o meu primo Tomás fez a sua casa.
Contam que era muito atinadinho e sossegado e que na casa do meu avô a minha mãe me deixava na varanda com um naco de mão centeio e um penico e vestido com um bibe. O meu irmão João, mais velho três anos, esse é que não parava, estava sempre na jolda pelo povo fora.
A Tia era a nossa madrinha, irmã da minha mãe e madrinha de quase todos os meus irmãos. Ainda hoje e já velhinha é a Tia! Mesmo o seu filho lhe chamava tia. Como para quase sempre na vida há uma explicação, também aqui há uma razão para lhe chamarmos tia, apesar de termos mais tias. Para as outras tias usávamos a palavra tia seguida do seu nome. Mas para a tia Carmelinda era a Tia. Já ao meu tio António, marido da Tia, sempre chamámos padrinho.
E a razão de ser a Tia é que os meus pais tiveram muitos filhos e quase invariavelmente era padrinhos de baptismo o meu tio António, irmão do meu pai, e a minha tia Carmelinda, irmã da minha mãe. Foram dois irmãos que casaram com duas irmãs.
Como os meus pais eram mais velhos, casaram antes e tiveram também filhos antes dos meus padrinhos. Por conseguinte quando nasceu a Elisa, minha irmã mais velha, os meus padrinhos ainda não eram casados. Quando foi baptizada foram padrinhos da Elisa o tio António e a tia Marquinhas, os dois irmãos mais novos do meu pai. Quando a minha irmã começou a falar chamava naturalmente Padrinho ao seu padrinho, Madrinha à sua madrinha e Tia à sua tia Carmelinda!
E depois da Elisa nasceram a Helena, a Carminda, o Francisco, o João, o António que sou eu, o José, o Martinho e o Armando. Houve ainda outros filhos que não vingaram, tendo morrido pequeninos.
Como a Elisa chamava Tia à tia, todos os outros lhe seguiram o exemplo, apesar de ser ela a madrinha de todos os restantes. Como as casas do meu pai e do meu padrinho eram uma em frente da outra, o filho da Tia aprendeu também a chamar tia à sua própria mãe.

Estava então a tia a lavar na funtoz e na sua roda o Zé e eu na brincadeira, talvez com um pedaço de cortiça a fazer de carro de bois bem carregado de feno.
Quando dei por ela o Zé, com dois anos, já não estava à minha beira e não sabia para onde tinha ido. Estando tão perto do adro da igreja resolvi ir a dar a volta ao adro a ver se o via por “estar à minha guarda”. Convém referir que o adro da igreja fazia um U em sua volta, rodeando-a havendo duas entradas uma de cada lado da igreja. Havia ainda outra entrada que dava para o fundo do povo. A Funtoz era do outro lado da rua e pertinho de uma das entradas de cima, no caso perto da perna direita do U.
Entrei então no adro e dei a volta ao adro. Entretanto a Tia deixou de ver os seus dois sobrinhos e foi a casa, a cerca de cem metros. Como o Zé tinha ido para casa, rapidamente o encontraram, mas de mim é que ninguém sabia.
Dado como perdido, foram então outra vez à funtoz, agora já vinha a minha tia uma das minhas irmãs, penso que a Elisa, com o pequeno Zé ao colo. Entretanto vinha eu a subir o adro quando os vi a todos. Como tinha perdido o Zé eu estava a chorar e foi a chorar que me viram quando me encontraram! E o que ficou para a história foi que o António, o Toninho ou o Tóino, se perdeu no adro da igreja e que foi o Zé, com dois anos que foi a saber dele e que o encontrou.

Quando era novito ainda tentei repor a verdade, mas nunca consegui! Quando comecei a ter juízo das coisas achei que a versão da verdade dos outros era bem mais interessante do que a minha e desisti da minha versão.
Porém como a verdade é só uma, aqui fica a verdade verdadeira de eu me ter perdido no adro da igreja. Será que estarei, em termos psíquicos, a caminhar para a meninice?

António Magalhães
Enviado por email

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Participação na Blogagem colectiva "Aldeia da Minha Vida"

Terminou a Blogagem Colectiva "Aldeia da minha Vida". Como não ganhei o prémio, um fim-de-semana de férias, lá terei que ir passar esses dias a Brunhoso!
Agradeço às seis pessoas (duas de Brunhoso) que apostaram no meu texto. Foi mais uma tentativa de dar a conhecer algumas facetas desta aldeia tão singular. Pela minha parte, valeu a pena.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Carta ao meu amigo Antoino

Brunhoso, 05 de Junho de 2009

Amigo Antóino

Há quase 30 anos que te fuste da nossa terra, mas só houje soube do teu paradeiro e resulbi escreber-te duas letras.
Num sei nada da tua bida, mas espero que fiques cuntente por saberes que Brunhoso segue bibo, mas já nada é alegre cumo antes. Lembras-te das nossas brincadeiras da escola? A professora Josefina não era amiga de brincadeiras e num achaba ninhuma graça quando chigábamos atrasados por termos ido espreitar um ninho de marigacho nos lameiros de Cinzas. Habia sempre um bufarinheiro que nos acusaba. Nem quando le trouxemos um bô ramo-de-raposa, nos perdoou. A régua entrou na baila, e, tantas lebei eu, como tu. Num adiantaba espingardar.

Vista parcial de Brunhoso

Nas tardes de Primabera, quando nos juntábamos no adro da igreja, jogábamos ao fito, ao espiche e à bilharda. Mas rápido binha o Berão, cheio de canseiras. Nunca fui muito co’as segadas, mas lá que habia boas merendas, habia. Logo pela fresca só s’oubiam os carros de bois a chiar, pesados da carreija. Inté sabia quando intrabam no arrouço antes de chigarem às eiras de baixo. Num nos faltaba que fazer mas mal podíamos c’ua benda. Bô era quando nos cabia fazer chigar a cabaça a todos. A ceitoura era pesada p’ra nossa idade mas os garotos d’agora só sabem matraquilhar num tal Magalhães, um cumputador que les deu o goberno.
Mas, nos Domingos, era difrente. Ficábamos cheios de nobe horas, todos pimpões, quando nos chigábamos perto das moças. Num bou cusquilhar agora, mas ficábas todo impachado quando chigaba a Elbira do ti Toino Espalha. Num te posso continuar a falar destas coisas senão inda bais fazer caçoada de mim.

Rio Sabor visto do Forno dos Mouro

Tinhas que ber Brunhoso agora, num parece a mesma terra! Já num há carros nem bois, nem segada, nem carreija, nem malhada. Num há bacas nos lameiros, nem castanheiros na Serra. Nem ó menos há garotos, c’mo nós, a brincar nas ruas. Todos ficam nas suas casas ou bão ó café. Agora há dois cá na terra! Têm cerbeija, bilhares, e telebisão cum centos de programas do mundo todo. As ruas estão limpinhas, com paralelos até à Malhada. Tamém já não há pitas nem canhonas p’rás sujarem.
Temos um campo de futebol moderno que le chamam polidesportivo. Cumu já num há munta gente, fizeram um campo piqueno, mas, olha qu’às bezes inté têm de bir cá os de Paradela ou os de Remondes, p’rá haber duas equipas!
Tens que cá bir na festa do Berão. Bêem muntos emigrantes da França e da Espanha e há bailarico três noites a eito. D’algum tempo p’ra cá inté têm bindo alguns emigrantes do Brasil, só tu é que nunca cá boltaste! Num acredito qu’aí tamém te façam guisote, ou rascas, ou comas umas mouçós com meia remeia de binho. Essas coisas só sabem bem na nossa terra.
Sabes, aqui tamém nem tudo bai bem. Bê lá tu que querem inundar o Cachão! Limbraram-se de fazer uma barraige, lá p’ra baixo, perto do Felgar e querem pôr o nosso rio Sabor mais parado que o mar morto. Inda há pouco tempo que lá fui e ficaram-se-me lá os olhos de pena. Já num há alcaforros no Poio, parece que até os escouparões desapareceram! Querem tirar-nos as olibeiras. Logo agora que temos bôs caminhos e que chigamos à Barca enquanto o dianho esfrega um olho. Sabes, até já fazem passêios ao rio, bê lá tu! Juntam-se ós bandos e bão por aí abaixo, e olha que bêem de fora p´ra conhecer o no Crasto, o Poio e o Canelo! Até fizeram qualquer coisa na Intarnet, até o Chico Zé já me biu na França! Acho que le chamam um Blogue, tu num conheces isso?

O Sandokan a tocar os sinos, no dia de Páscoa

Tinha tantas coisas p’ra te diser que salto dumas p’rás outras... deixa de ser somítico e bem mas é até cá. Tenho uma tãlha de azeitonas bem boas curadas cum cinza à tua espera.
Ficas a deber-me uma resposta.

Um abraço deste teu amigo que nunca te esquece.

Zé Manel da Preta

notas: 1- Este texto integra a blogagem colectiva do blogue "A Aldeia da Minha Vida", onde poderão ser apreciadas e votadas outras participações. A votação decorre exclusivamente naquele blogue e basta deixar um comentário identificado.

2 - Para saber o significado de algum "palabrão" mais estranho, visitar a recolha de vocabulário feita na Página Web de Brunhoso.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Maias em Junho

Num dos meus passeios ao Poio fotografei as primeiras maias que pintaram de amarelo as encostas. Agora já poucas restam mas é este o ciclo da vida.

Estejam atentos porque amanhã vai haver novidades neste Blogue. Decidi entrar num concurso interessante que se chama "Aldeia da Minha Vida" e preciso do apoio de todos os brunhosenses.
Dia 9 de Junho desvendo o mistério, mas já está uma ligação na margem direita do Blogue.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Um passeio ao Canelo

Continuo a compilar algumas fotografias e pequenos vídeos que recolhi em Brunhoso nos dias que antecederam a Páscoa. Desta vez mostro alguma imagens do ribeiro de Juncaínhos e do Canelo. Foi uma manhã fantástica, cheia de magia. O som no início do filme foi gravado nas Boizelas.

Até chegar ao Poio, a pé, fiz um bom número de fotografias, mas essas já ficam para o filme Brunhoso (9)!


Espero que gostem...

domingo, 19 de abril de 2009

Um passeio a Cinzas

Nos dias em que estive em Brunhoso, por altura da Páscoa, tive oportunidade de dar largos passeios pelo termo da aldeia. Um dos passeios levou-me a Cinzas. Tentei lembrar-me dos nomes dos locais por onde passei mas não consegui, por isso chamei-lhe só - Passeio a Cinzas. Uma das maiores curiosidades foi mesmo procurar e encontrar a flor do ramo-de-raposa, mais conhecida como rosa albardeira (Paeonia broteroi).

Ao longo do passeio o tempo foi piorando, acabando mesmo por chover. Junto dos lameiros, em Cinzas há muitos caminhos que já estão tomados pelas silvas e onde possivelmente nunca mais vai passar um carro de bois e nem se calhar pessoas.
As aves de rapina gostam de fazer os seus ninhos em Cinzas. Prova disso é que havia muitos de anos anteriores.
Se alguém estiver interessado em repetir o percurso do passeio pode descarrega-lo directamente da Internet para uma grande variedade de modelos de GPS, aqui.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Enfeitar os sinos


Uma das tradições da Páscoa que fui encontrar na freguesia de Brunhoso (Mogadouro) dá pelo nome de "enfeitar os sinos". É feita na noite de sábado para domingo de Páscoa e consiste em enfeitar os sinos (e a igreja) com flores recolhidas no campo: nabiças, ferranha, mimosa, pilriteiro, giestas, etc. Os rapazes, depois de procederem clandestinamente a esta decoração, tocavam o sino durante toda a noite e todo o domingo.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

IV Encontro Pelo Rio Sabor (1 a 3 de Maio)


No ano do arranque das obras para construção do Empreendimento hidroeléctrico do Rio Sabor, a Associação Aldeia e a Plataforma Sabor Livre organizam entre os dias 30 de Abril e 3 de Maio o IV Encontro “Pelo Rio Sabor”. Este Encontro tem reunido algumas centenas de pessoas que ano após ano têm vindo ao Nordeste conhecer o vale do Sabor e afirmar a sua posição em defesa de um rio livre.

O Rio Sabor é o último grande rio sem barragens do nosso país e um dos últimos da Europa nestas condições, sendo por isso reconhecido por muitos, como o último grande rio “selvagem”. De facto, este rio possui características únicas, que lhe permitem conservar uma importante comunidade de aves rupícolas ameaçadas e habitats de conservação prioritária a nível Europeu. Trata-se de uma área classificada como Rede Natura 2000 e Zona de Protecção Especial, segundo as Directivas Comunitárias, onde, por essas razões, não podem ser realizados empreendimentos causadores de grandes impactos ambientais.
Durante o evento deste ano pretende-se mais uma vez dar a conhecer o Rio Sabor, através de uma caminhada itinerante, passando por algumas das aldeias e locais mais interessantes do seu curso. Será uma óptima oportunidade para conhecer este rio e o seu entorno.
Vem conhecer e passear “pelo rio Sabor” entre os dias 30 de Abril e 3 de Maio.


PROGRAMA
O programa e as actividades aqui divulgadas inicialmente (em Remondes e Brunhoso) foram alteradas para Matela - Junqueira (Vimioso).

Inscrições e informações:
ALDEIA

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Visita Pascal 2009

Algumas imagens do dia de Páscoa (12-04-2009) em Brunhoso.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Artesanato de Brunhoso

Durante todo o mês de Março esteve patente no Museu do Ferro, em Torre de Moncorvo, uma exposição de fotografia de minha autoria, intitulada DETALHES EM FERRO.
A par da beleza do ferro fundido e forjado, havia umas pequenas "criaturas" que chamaram a atenção de toda a gente! Tratava-se de alguns trabalhos de Porfírio Neto. Já várias vezes tentei motivá-lo para a beleza e interesse dos seus "bonecos" feitos em ferro, muitas vezes com desperdícios da linha dos comboios. Tenho a certeza que dariam uma boa exposição.
Agradeço ao Porfírio o empréstimo das suas criações.

sábado, 4 de abril de 2009

Vistas de Brunhoso

Eis outra vista de Brunhoso a que estamos menos habituados.
O desafio é dizer onde se encontrava o fotógrafo no momento em que tirou esta foto. Aceitam-se apostas.(Clicar sobre a foto para a ampliar)

quinta-feira, 19 de março de 2009

Brunhoso (5)

Na esperança que um dia o Pai Natal me dê uma câmara de filmar vou-me entretendo a fazer pequenos filmes com a máquina fotográfica. A qualidade final, quando posto on-line, não é muita mas são mais de 40 Mb de informação! Espero que ajude a matar saudades de terra.

terça-feira, 10 de março de 2009

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009