segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Ver pelo funil

O sr. Padre Virgílio surpreende-nos a cada Eucaristia a que assistimos, nem sempre pelas melhores razões. Desta vez, tenho que dizer-vos que me fez pensar! Quem esteve presente na cerimónia da Ângela e do Pedro, assistiu àquilo que eu baptizo de técnica do funil. Não é brincadeira não, o assunto é sério. Quem tem experiência de vida, sabe que o funil visual é muito frequente. Para quem não esteve presente, passo a dizer o que percebi da questão: quando olhamos através de um funil, a nossa visão é muito limitada. Centramos a atenção naquilo que queremos, ou que nos é querido. O funil são as nossas ideias, convicções, formação, forma e estar e ser. Assim, cada um só vê "o que quer".
A vida em comum, em família ou em comunidade, exige compreensão e respeito pela visão dos outros. Não somos clones, somos pessoas, diferentes mas valiosas por assim sermos. Conscientes de que vemos tudo através do "nosso funil", só nos resta sermos tolerantes, compreensivo, abertos e sinceros para que a nossa efémera existência, seja mais mais plural e menos conflituosa. Parabéns aos sr. padre pela parábola utilizada e muita felicidades aos que agora começam uma vida em comum.

2 comentários:

Francisco Carvalho disse...

A mim também me surpreendeu no dia da Festa de Stª Bárbara(10 de Agosto)por conseguir conter-se sem mandar calar o(a)s linguarudos da Igreja, que bem precisavam.

Anónimo disse...

Pois,pois...
Mais surpreendida fiquei eu, quando nos mandou a todos pôr em fila indiana na procissão da festa de Sta. Barbara, já lá vão 2 anos.
Mas, mais, mais surpeendida fiquei quando verifiquei que ninguém tinha ouvido!