terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Corre a água Cristalina


Corre a água cristalina
Mata a sede é fresca e pura
Vai à fonte a menina
Com espreitada formosura

Traz colo de rosa
Duas roseiras atrevidas…

-Menina que corres à fonte
De onde vêm os teus risos?
-Vêm do cimo do monte!
Da brancura dos granizos!
Vai a água à fonte
Vai a fonte às rosas…
Cobiçadas por sorrisos…

E traz um sorriso atrevido
Um cântaro de mão na ternura
Vem a sede à menina
Mata a sede, fresca e pura
Corre a água cristalina
Que se espraia na secura…

Alagada por sorrisos…
Com que corres à fonte
De onde vêm os teus risos
-Vêm do cimo do monte!

Tanta sede molha os seios…
Tanta sede desatina…
Vem a fonte por seus meios
Corre a água cristalina
Enche o cântaro é fresca e pura
Vai a sede à menina…
Não tem sede a formosura…

Poema encontrado na Internet, da autoria de Rogério Martins Simões.
A fotografia foi tirada em Brunhoso no dia 02-02-2008 às 17:37.

4 comentários:

aix disse...

Obrigado, Aníbal, por nos desvendar poema tão lírico, de autor lisboeta com raizes rurais.Não é lngo acrescentar este:

Cobri de rosas
A tua rosa
O teu botão

Abri a rosa
Cortei a pétala
Pétala a pétala
Enchi o chão.

Mas se ao menos
O teu rosto sorrisse
E a tua boca
Dissesse palavras
De ternura:
Eu te daria
De novo rosas
Formosas
E em botão.

AG disse...

Obrigado aix
As palavras que escreve são mais cintilantes do que a água cristalina.

Anónimo disse...

Olá
Viva a água cristalina que corre!....
Abraço
Esmeralda

POETAROMASI disse...

Obrigado AIX por ter colocado aqui o meu poema COBRI DE ROSAS. O Corre a água Cristalina está identificado o Cobri de rosas não está. ROGÉRIO MARTINS SIMÔES